Suely Chagas conheceu Rita Lee em 1962, quando iam para a escola no mesmo bonde. Apaixonadas por esportes e música, fundaram um grupo vocal: The Teenage Singers. Logo tornaram-se fãs dos Beatles e conheceram os garotos da banda Wooden Faces, Arnaldo Baptista e Raphael Villardi, entre eles. Depois de apresentações em comum em bailinhos e festinhas, as duas bandas se juntaram para se tornar o Six Sided Rockers, já com Sérgio Dias na guitarra.
Suely nessa época era o destaque do grupo, tanto que foi escolhida por Tony Campello para ser a sucessora de sua irmã, Celly Campelo, que casou e abandonou a carreira musical. Mas tudo foi por água abaixo quando Suely ganhou uma bolsa para estudar nos EUA. Quando voltou, o Six Sided Rockers havia se transformado em O’Seis, que depois virou Os Mutantes. Sobrou então para Suely montar um novo grupo com Raphael Villardi, qua também havia perdido a boca nos Mutantes. Assim nasceu Suely e Os Kantikus, que contava com um jovem e talentoso guitarrista chamado Lanny Gordin.
O grupo gravou este único compacto pela Philips. A tropicalista “Que Bacana” tinha a cara dos festivais, mas a distorção de Lanny era tão selvagem que seria impossível a canção conquistar o grande público. O mesmo pode-se dizer de “Esperanto”, que soava ainda mais psicodélica. Depois do compacto, Suely entrou na faculdade, virou dentista e nunca mais gravou.
Texto | Bento Araújo
Suely nessa época era o destaque do grupo, tanto que foi escolhida por Tony Campello para ser a sucessora de sua irmã, Celly Campelo, que casou e abandonou a carreira musical. Mas tudo foi por água abaixo quando Suely ganhou uma bolsa para estudar nos EUA. Quando voltou, o Six Sided Rockers havia se transformado em O’Seis, que depois virou Os Mutantes. Sobrou então para Suely montar um novo grupo com Raphael Villardi, qua também havia perdido a boca nos Mutantes. Assim nasceu Suely e Os Kantikus, que contava com um jovem e talentoso guitarrista chamado Lanny Gordin.
O grupo gravou este único compacto pela Philips. A tropicalista “Que Bacana” tinha a cara dos festivais, mas a distorção de Lanny era tão selvagem que seria impossível a canção conquistar o grande público. O mesmo pode-se dizer de “Esperanto”, que soava ainda mais psicodélica. Depois do compacto, Suely entrou na faculdade, virou dentista e nunca mais gravou.
Texto | Bento Araújo