"A gente achava que podia mudar o mundo."
Graham Nash, 2002
Do livro: 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer
Para seu segundo álbum, David Crosby, Stephen Stills e Graham Nash chamaram o amigo Neil Young, discípulo do Buffalo Springfield, que tinha acabado de lançar After The Gold Rush, um de seus trabalhos mais importantes.
Foram quase 800 horas de gravação, em circunstâncias nada auspiciosas. A namorada de Crosby, tinha morrido num acidente de carro em setembro de 1969 - e ele não se recuperou, buscando consolo na heroína. Bebidas e cocaína abundavam no estúdio; o grupo brigava o tempo inteiro - o bem-humorado Young vivia ausente - e Nash foi forçado a assumir o papel de pacificador. De algum jeito, eles acabaram fazendo uma obra-prima que captou o espírito da cultura da Costa Oeste dos Estados Unidos no início dos anos 70.
"Carry On" - como "Suite: Judy Blues", do álbum de estréia do CSN, em 1969 - é uma maravilha camaleônica, com harmonias arrepiantes, uma das melhores músicas já feitas para curar a ressaca na manhã de domingo. "Our House" e "Teach Your Children" comprovam o dom de Nash para fazer melodias simples e cativantes. "Almost Cut My Hair" traz Crosby em sua luta contra o autoritarismo, com sua voz gutural em contraponto às harmonias vocais puras, características do grupo. A majestosa "Helpless" é a homenagem de Young aos amplos espaços abertos de seu Canadá natal, enquanto "Country Girl" é uma peça admirável, com arranjos ambiciosos.
Com seus vocais incomparáveis, sua dinâmica musicalidade e a perfeita carpintaria das canções, não é de admirar que o álbum tenha sido catapultado ao primeiro lugar nos Estados Unidos.
Foram quase 800 horas de gravação, em circunstâncias nada auspiciosas. A namorada de Crosby, tinha morrido num acidente de carro em setembro de 1969 - e ele não se recuperou, buscando consolo na heroína. Bebidas e cocaína abundavam no estúdio; o grupo brigava o tempo inteiro - o bem-humorado Young vivia ausente - e Nash foi forçado a assumir o papel de pacificador. De algum jeito, eles acabaram fazendo uma obra-prima que captou o espírito da cultura da Costa Oeste dos Estados Unidos no início dos anos 70.
"Carry On" - como "Suite: Judy Blues", do álbum de estréia do CSN, em 1969 - é uma maravilha camaleônica, com harmonias arrepiantes, uma das melhores músicas já feitas para curar a ressaca na manhã de domingo. "Our House" e "Teach Your Children" comprovam o dom de Nash para fazer melodias simples e cativantes. "Almost Cut My Hair" traz Crosby em sua luta contra o autoritarismo, com sua voz gutural em contraponto às harmonias vocais puras, características do grupo. A majestosa "Helpless" é a homenagem de Young aos amplos espaços abertos de seu Canadá natal, enquanto "Country Girl" é uma peça admirável, com arranjos ambiciosos.
Com seus vocais incomparáveis, sua dinâmica musicalidade e a perfeita carpintaria das canções, não é de admirar que o álbum tenha sido catapultado ao primeiro lugar nos Estados Unidos.
1970 | DÉJÀ VU
01. Carry On
02. Teach Your Children
03. Almost Cut My Hair
04. Helpless
05. Woodstock
06. Deja Vu
07. Our House
08. 4 + 20
09. Country Girl
a. Whiskey Boot Hill
b. Down, Down, Down
c. Country Girl (I Think You’re Pretty)
10. Everybody I Love You
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01. Carry On
02. Teach Your Children
03. Almost Cut My Hair
04. Helpless
05. Woodstock
06. Deja Vu
07. Our House
08. 4 + 20
09. Country Girl
a. Whiskey Boot Hill
b. Down, Down, Down
c. Country Girl (I Think You’re Pretty)
10. Everybody I Love You
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