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domingo, 1 de março de 2020

Ney Matogrosso


Em 1974 a banda Secos e Molhados estava no auge, seu primeiro disco tinha vendido mais de Um milhão de cópias e se tornava um marco dentro da música brasileira. Após uma turnê no México, o vocalista Ney Matogrosso ficou sabendo que a banda tinha assinado alguns documentos e sem perceber assinaram um documento que autorizava a troca do empresário da banda. A partir daí Ney ficou decepcionado com os novos rumos do grupo e decidiu que iria sair da banda, logo após a gravação do segundo disco.

Para surpresa de Ney, ele descobriu que não tinha contrato com a gravadora e que estava livre para fazer o que bem entendesse. Fechou então um contrato com a gravadora Continental e acabou conhecendo em um show o maestro argentino Astor Piazzola. Piazzola convidou Ney para ir até a Itália para gravar duas músicas com ele. As músicas “As ilhas” e “1964” foram mostradas para a gravadora Continental, que gostou muito do resultado.

Em 1975, Matogrosso reuniu uma banda com vários músicos experientes, para começar a fazer os arranjos daquele que seria seu primeiro disco solo. Os ensaios para o disco se tornavam enormes jam sessions e a cada vez que as músicas eram tocadas surgiam um novo solo e um novo arranjo. Foi preciso Ney organizar as coisas para que finalmente as músicas tivessem uma cara definitiva.

Produzido por Billy Bond, Água do Céu Pássaro saiu em 1975 e para Ney Matogrosso o disco era uma carta de intenções, estava ali tudo que ele pensava a respeito do universo musical, as suas influências e a forma de expressão que ele queria utilizar em sua arte. Ney não queria nenhum tipo de silêncio no disco, então foram utilizados diversos sons da natureza, como água, vento e animais nos intervalos das faixas. A capa do disco mostra um artista “animalizado”, meio homem, meio bicho, reforçando o contexto artístico do álbum.

“Homem de Neanderthal” de Sá e Guarabyra abre o disco com sons da natureza e o grito primal de Ney Matogrosso. “Corsário”, música de João Bosco, tem sons de cítara misturados com a percussão brasileira, com uma letra poética. “Açucar candy” é a mais roqueira do disco, e tem uma letra com referências eróticas, enquanto “Pedra de rio” é um dos momentos mais bonitos do álbum, com a interpretação sempre fantástica de Matogrosso.

“Bodas” de Milton Nascimento e Ruy Guerra é um épico de 7 minutos, com um clima tenso e refrão explosivo, com uma letra que fala sobre a colonização portuguesa no Brasil. “Coubanakan” tem um ritmo latino envolvente, enquanto “América do sul” se tornou um clássico na carreira de Ney e foi o primeiro videoclipe feito no Brasil. Na versão em cd ainda saíram como bônus as duas músicas gravadas com Piazzolla e lançadas em compacto na época, “Ilhas” e “1964”.

Água do Céu Pássaro foi o marco inicial de uma carreira solo muito bem sucedida de Ney Matogrosso. O disco era uma evolução ao som dos Secos e Molhados, mostrando uma riqueza de arranjos e qualidade nas letras que viraram marca registrada no trabalho do cantor. O disco não teve um grande sucesso comercial, mas artisticamente teve muito impacto e é um dos mais impressionantes registros feitos na música brasileira. Após este álbum Ney lançou o disco Bandido e teve grande êxito comercial e daí por diante sua carreira só gerou grandes momentos.

Texto retirado do blog | O Rock Ainda Não Morreu

1975 | ÁGUA DO CÉU - PÁSSARO

01. Homem De Neanderthal
02. Corsário
03. Açúcar Candy
04. Pedra De Rio
05. Idade De Ouro
06. Bodas
07. Mãe Preta (Barco Negro)
08. Coubanakan
09. América Do Sul
10. As Ilhas
11. 1964 (II)

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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Secos & Molhados


Apresentações ousadas, figurino e maquiagem extravagantes. O grupo Secos e Molhados fugiu do óbvio e, justamente por isso, ganhou notoriedade e reconhecimento. Mesmo com o passar dos anos, as criações de Ney Matogrosso, João Ricardo e Gerson Conrad não deixaram de servir de referência artística para novos nomes da música.

Recheado de críticas à ditadura militar, que estava implantada no Brasil, o primeiro disco do grupo, que leva o mesmo nome da banda, foi lançado em 1973 e foi o maior sucesso, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. "Primavera nos Dentes", "Assim Assado", "Sangue Latino", "O Vira" e "Rosa de Hiroshima" são algumas canções do álbum, que conta com 13 faixas. A capa do disco, inclusive, foi eleita pela Folha de S.Paulo como a melhor dos discos brasileiros de todos os tempos.

No ano seguinte, a banda bateu os recordes de público em um show no Maracanãzinho, no Rio da Janeiro. O estádio comportava 30 mil pessoas, mas outras 90 mil ficaram do lado de fora. No fim daquele ano, eles saíram em turnê internacional que, segundo Ney Matogrosso, gerou oportunidades de criar uma carreira sólida fora do país. Pouco antes do fim da formação clássica da banda, em 1974, saiu o segundo disco de estúdio, cujo destaque era a música "Flores Astrais". Este, que não teve título e contou com uma capa preta, já não fez tanto sucesso.

Os três membros então se separaram e seguiram em carreira solo. Já em 1978, João Ricardo, Lili Rodrigues, Wander Taffo, Gel Fernandes e João Ascensão lançaram o terceiro disco do Secos e Molhados. "Que Fim Levaram Todas as Flores?" foi uma das canções mais executada no Brasil naquele ano. Já em 1980, com os irmãos Lempé – César e Roberto -, saiu o quarto disco da banda. Em maio de 1988, o álbum "A Volta do Gato Preto" foi o último da década.

Sozinho, mas com a marca Secos e Molhados, João Ricardo lançou o disco "Teatro?", em 1999. No ano seguinte, saiu o álbum "Memória Velha" composto por músicas gravadas em 1986.

Em 2011, João formou uma dupla com Daniel Iasbeck e lançou o álbum autobiográfico intitulado "Chato-boy".

Texto | UOL
1973 | SECOS & MOLHADOS

01. Sangue Latino
02. O Vira
03. O Patrão Nosso de Cada Dia
04. Amor
05. Primavera Nos Dentes
06. Assim Assado
07. Mulher Barriguda
08. El Rey
09. Rosa de Hiroshima
10. Prece Cósmica
11. Rondo do Capitão
12. As Andorinhas
13. Fala

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1974 | SECOS & MOLHADOS EM INSTRUMENTAL MÓBILE

01. Sangue Latino
02. O Vira
03. Delírio
04. Fala
05. Assim Assado
06. Preto Velho
07. Flores Astrais
08. Rosa de Hiroshima
09. Amor
10. Não Não Digas Nada
11. O Patrão Nosso de Cada Dia
12. Caixinha de Música do João

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1974 | SECOS & MOLHADOS II

01. Tercer Mundo
02. Flores Astrais
03. Não, Não Digas Nada
04. Medo Mulato
05. Oh! Mulher Infiel
06. Vôo
07. Angústia
08. O Hierofante
09. Caixinha de Música Do João
10. O Doce e o Amargo
11. Preto Velho
12. Delírio
13. Toada & Rock & Manbo & Tango & Etc

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1978 | SECOS & MOLHADOS III

01. Que Fim Levaram Todas As Flores?
02. Lindeza
03. De Mim Pra Você
04. Minha Namorada
05. Anônimo Brasileiro
06. Última Lágrima
07. Insatisfação
08. Oh! Canção Vulgar
09. Como Eu,Como Tu
10. Quadro Negro
11. Cobra Coral Indiana

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1980 | SECOS & MOLHADOS IV

01. Quantas Canções É Preciso Cantar
02. Roído de Amor
03. Meu Coração Não Pode Parar
04. Sem As Plumas, Numas
05. Homenzarrão
06. Pão João
07. Muitas Pessoas
08. Você Faz Amor Engraçado
09. Pelos Dois Cantos da Boca
10. Aja
11. Contudo
12. Vira Safado

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1980 | AO VIVO NO MARACANÃZINHO 1974

01. As Andorinhas
02. Rosa de Hiroshima
03. Instrumental
04. Mulher Barriguda
05. Primavera nos Dentes
06. El Rey
07. Toada & Rock & Mambo & Tango etc
08. Fala
09. Assim Assado
10. Instrumental II
11. O Vira

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1988 | A VOLTA DO GATO PRETO

01. Sem Rei Nem Rock
02. Habitante da Guiné
03. Sangue de Barata
04. Eu Amo Dizer Te Amo
05. Aquém-Mar
06. Armadilhas com Vodu
07. Eu Estou Fugindo de Casa
08. Sonho de Valsa: Dancei
09. Estrábico-Democrático
10. Aventurar

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1999 | TEATRO?

01. Tom de Dó
02. Teatro?
03. O Soldado e o Anjo
04. Bola de Berlim
05. Fios de Tempo
06. Zanzibar
07. Sida
08. Puta
09. Rosinha, A Vermelha
10. Smgbl
11. Louca de Pedra
12. Sacaneou Animal
13. Dura Aquilo Que Passar Pelo Tempo Que Durar

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2000 | MEMÓRIA VELHA

01. Os Portugueses Deixam a Língua nos Trópicos
02. Foi Só Amor
03. Tom de Dó
04. Cantilena
05. Romântico Vício de Mel
06. Dura Aquilo que Passar pelo Tempo que Durar
07. Sangue de Barata
08. Sem Rei Nem Rock
09. Eu Amo Dizer Te Amo
10. Aventurar
11. Sonho de Valsa: Dancei

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2009 | SEMPRE

01. Amor
02. O Vira
03. Flores Astrais
04. Sangue Latino
05. Rosa de Hiroshima
06. Fala
07. Não, Não Digas Nada
08. O Patrão Nosso de Cada Dia
09. Assim Assado
10. O Doce e o Amargo
11. El Rey
12. Mulher Barriguda
13. Prece Cósmica
14. Vôo

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2011 | CHATO-BOY

01. Chato-Boy








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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Secos & Molhados | Tributos


Álbum de 2003 em comemoração aos 30 anos do Secos e Molhados.

O disco traz a participação de vários artistas da nova geração reinterpretando todas as faixas do primeiro álbum de 1973 do grupo.

2003 | ASSIM ASSADO
(Tributo ao Secos & Molhados)


01. Nando Reis | Sangue Latino
02. Falamansa e Maskavo | O Vira
03. Toni Garrido | O Patrão Nosso de Cada Dia
04. Ira! | Amor
05. Eduardo Dussek | Primavera nos Dentes
06. Capital Inicial | Assim Assado
07. Pitty | Mulher Barriguda
08. Matanza | El Rey
09. Arnaldo Antunes | Rosa de Hiroshima
10. Raimundos | Prece Cósmica
11. Pato Fu | Rondó do Capitão
12. Marcelinho da Lua | As Andorinhas
13. Ritchie | Fala

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Completando 40 anos, a personalíssima estreia fonográfica dos Secos e Molhados tem mais uma tentativa de modernização de sonoridade com 13 componentes da nova cena roqueira (indie?) brasileira. Em 2003, tal empreitada já havia sido alavancada por nomes, hoje estrelados, como Arnaldo Antunes, Nando Reis, Ira!, Pato Fú e até Falamansa. Na ocasião o saldo foi pífio.

Dez anos depois, o selo RockinPress faz outro mergulho neste repertório com resultados que, se não soam tão rasos, também não empolgam muito. Como todo trabalho sem direção artística – no caso, cada artista fez sua versão livremente, sem conceito musical definido – a irregularidade dá a tônica do álbum. Sejamos justos, o álbum original é tão marcante que, hoje, depois de uma revisão histórica, se configura como uma das melhores estreias musicais brasileiras em todos os tempos. Não é trabalho fácil fugir de símbolos como “O Vira”, “Sangue Latino” e “Assim Assado”. Deixar de lado as comparações então, é impossível.

Mas há bons momentos em “Armazém 73″. A banda sergipana Bicicletas de Atalaia acerta o tom roqueiro de“Mulher Barriguda”. Nevilton vai pelo mesmo caminho acrescentando doses de psicodelia à “Prece Cósmica” e também se sai bem. Mais reverente, Phillip Long, não se arrisca muito e vai no caminho do folk em “O Patrão Nosso de Cada Dia”. Curiosa é a versão feita pelo carioca Thiago El Niño, apontando um surpreendente fraseado rap para “Primavera Nos Dentes”. No meio do caminho ficam, com suas pálidas leituras, A Banda Mais Bonita da Cidade com “Assim Assado” e Leo Fressato com “Rondó do Capitão”. Não dizem muito a que vieram.

Nome muito comentado na cena independente, a baiana Nana erra mão em “Rosa de Hiroshima” ao apostar na eletrônica, overdubs e afins que soterram a melodia de Gerson Conrad e um fiapo de voz que fazem banais os belos versos de Vinicius de Moraes. Também errática, abrindo o cd, é a versão do maior sucesso dos Secos e Molhados, ”Sangue Latino”, por Mahmundi.

2013 | ARMAZÉM 73
(Tributo ao Secos & Molhados)


01. Mahmundi | Sangue Latino
02. Rafael Castro | O Vira
03. Phillip Long | O Patrão Nosso de Cada Dia
04. Lucas Vasconcellos | Amor
05. Thiago Elniño | Primavera nos Dentes
06. A Banda Mais Bonita da Cidade | Assim Assado
07. Bicicletas de Atalaia | Mulher Barriguda
08. Phill Veras | El Rey
09. Nana | Rosa de Hiroshima
10. Nevilton | Prece Cósmica
11. Leo Fressato | Rondó do Capitão
12. Ana Larousse | As Andorinhas
13. Maglore | Fala
14. Daniel Peixoto | O Vira

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A gravadora Deck lançou, em formato digital, o álbum Primavera nos Dentes. O trabalho conta com releituras de 11 das 26 canções lançadas pelo Secos & Molhados durante a fase inicial do grupo (1973 a 1974).

A Secos & Molhados surgiu, durante os anos 70, influenciada pela explosão da Tropicália. A partir da iniciativa do guitarrista João Ricardo, os demais membros da formação inicial foram recrutados para participar. A escolha de Ney Matogrosso como vocalista se encaixava nos planos originais de João, que queria um vocalista com um timbre mais feminino. O grupo ganhou o status de um dos mais importantes da música brasileira dos anos 70.

O Primavera nos Dentes começou através do baterista e pesquisador (e também ex-Titãs) Charles Gavin. Ele se juntou a mais alguns nomes de peso para dar vida ao álbum: Pedro Coelho (que participou da peça “Cássia Eller – O Musical“) no baixo, Paulo Rafael (que já tocou com Alceu Valença) na guitarra e Felipe Ventura (da banda Baleia) mesclando violino e guitarra. Os vocais principais ficaram por responsabilidade da cantora Duda Brack.

O grupo já está junto tem um tempo, mas a produção do álbum surgiu a partir de um convite do produtor musical Rafael Ramos (Pitty, Los Hermanos, Cachorro Grande). O nome do projeto veio do título da quinta faixa do lado A do álbum de estreia Secos & Molhados, lançado em 73.

Mesmo passados 40 anos, as canções continuam atuais

Mas não são apenas meras releituras. Com arranjos que deram às músicas uma nova roupagem, o projeto mostra a atemporalidade presente nas letras do grupo. Novas linguagens musicais foram adicionadas às canções originais.

O resultado final acaba por misturar diversos estilos. Tem MPB, rock tradicional, indie, psicodelia, música nordestina e ainda influências da cultura musical de outros países, mostrando as faces musicais de cada membro do projeto.

Charles Gavin conta que:

"A sonoridade e os arranjos se distanciaram bastante dos originais, diria que cada versão que fizemos tem a assinatura de cada um de nós. Também foi surpreendente constatar o fato de que a poesia das letras permanece extremamente atual e assertiva após décadas, deliciosamente doce e ácida, ingênua e politizada ao mesmo tempo, conectando-se com pessoas de qualquer geração e qualquer lugar."

2017 | PRIMAVERA NOS DENTES

01. Delírio
02. Angústia
03. Primavera nos Dentes
04. O Patrão Nosso de Cada Dia
05. Vira
06. O Doce e O Amargo
07. Hierofante
08. Rosa de Hiroshima
09. Tercer Mundo
10. Fala
11. Sangue Latino

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